Realizada a 11 de Fevereiro.

Centro de Saúde da Maia

Preparação da actividade:

Os principais objectivos para esta actividade eram os seguintes:

  • Recolher informações sobre o diagnóstico da Diabetes;
  • Saber da existência de algum plano de prevenção;
  • Conhecer os apoios concedidos aos diabéticos;
  • Saber como funcionam as consultas especializadas para diabéticos;
  • Compreender alguns conselhos dados pelos profissionais de saúde às pessoas que frequentam essas consultas.

Previamente, elaboramos um guião de questões destinado à entrevista de um profissional de saúde, caso surgisse oportunidade de entrar em contacto com ele. Deste modo, os nossos objectivos seriam atingidos mais facilmente.

Realização da actividade:

No centro de saúde, expusemos os nossos objectivos e fomos encaminhados para a Enfermeira Cláudia Silva que, amavelmente, nos concedeu a entrevista e se prontificou a esclarecer todas as questões que o grupo colocou.

Com esta actividade ficamos a saber que:

  • O Centro de Saúde da Maia sinaliza os doentes diabéticos e inclui-os num grupo de risco, sendo que estes utentes têm acesso a consultas em dias especialmente marcados e específicos para esse efeito, 3 vezes por ano;
  • Existe a intenção de criar uma Associação de Diabéticos do Norte, que não existe;

  • A maior parte dos doentes que recorrem às consultas do centro de saúde possuem mais de 50 anos, mas cada vez mais jovens adultos frequentam este serviço;
  • As consultas iniciam-se pela observação do peso, perímetro abdominal, tensões e índice de massa corporal pelo enfermeiro. Relativamente à parte médica, são realizadas 3 vezes por ano análises ao sangue de modo a determinar a hemoglobina glicosilada (média de todos os açúcares nos últimos três meses) e valores de proteínas na urina que, caso sejam elevados, podem ser indicadores de nefropatia diabética, pois o rim não realiza a filtração destas proteínas.
  • O despiste da retinopatia diabética não é realizado no centro de saúde, devido à falta de meios, mas os doentes são enviados 1 vez por ano para o realizar no hospital.
  • As consultas para o pé diabético são realizadas 1 vez por ano para aqueles que ainda não possuem problemas, enquanto que os que já possuem problemas a este nível são avaliados em todas as consultas. O doente com pé diabético perde a sensibilidade no pé, uma vez que os níveis altos de glicose afectam os nervos, causando a chamada neuropatia, e a circulação. Assim, podem surgir feridas, causadas, por exemplo, por uma pedra no sapato, que têm dificuldade em cicatrizar. As pessoas com este problema são aconselhadas a usar meias brancas para chamar a atenção mais facilmente caso existam pequenas feridas nos pés.
  • Os diabéticos aderem muito bem às consultas e raramente faltam. Os profissionais tentam mostrar muita preocupação com os doentes, de modo a consciencializá-los melhor da gravidade da doença que possuem. Como a diabetes não dói, os doentes podem não ter percepção da gravidade da doença até surgirem as complicações.
  • Os doentes são aconselhados a praticar exercício físico, embora isto não seja muito fácil para os idosos, pelo que se tenta que façam hidroginástica ou andem a pé. Relativamente à alimentação, as refeições devem ser fraccionadas para não amontoar a comida, pois esta deve ser dividida ao longo do dia, mas este conselho, por vezes, não é muito bem compreendido. São ainda explicadas as complicações da doença que já os diabéticos possuem, ou que poderão vir a ter.
  • Os diabéticos são também encorajados a realizar o autocontrolo, que responsabiliza mais o doente. Aprendem, assim, a identificar os resultados e a avaliar diferenças entre fazer exercício ou não, ou caso comam uma comida mais elaborada.

Post By: Grupo 3

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