Com o passar dos anos, os diabéticos podem vir a desenvolver uma série de complicações, em vários órgãos do corpo.
Aproximadamente 40% das pessoas com diabetes vêm a ter complicações tardias da sua doença. Estas evoluem de forma silenciosa e muitas vezes já estão num estado avançado quando são detectadas.
Hoje em dia é possível reduzir os seus danos através de um controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e das gorduras no sangue bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis como por exemplo os rins, o coração e a retina.

Existem variadíssimas complicações, entre as quais:

  • Cataratas;
  • Glaucoma;
  • Hipertensão arterial;
  • Infecções;
  • Macroangiopatia;
  • Nefropatia;
  • Neuropatia;
  • Pé Diabético;
  • Retinopatia.

Post by: Sérgio

Neste tipo de diabetes, os sintomas para a detecção da doença coincidem com os mais habituais (sede excessiva, fadiga, fraqueza, tonturas…). No entanto, há uma maior propensão para um aceleramento de outro tipo de sintomas, mais graves, já relacionados com problemas ao nível dos diferentes órgãos do corpo.
O facto de ser genético é um factor a ter em conta visto que os sintomas tendem a aparecer mais rapidamente. Deste modo, é muito maior o impacto que este tipo da doença tem no bem-estar do indivíduo.
Assim, numa fase mais crítica, a diabetes pode afectar o sistema digestivo (que passa a apresentar irritações e consequentemente a diminuição da sua movimentação, provocando um grande desconforto e causando distensão abdominal, vómitos, diarreias e incontinência fecal).

Já ao nível do sistema neurológico podem ocorrer paralisias dos nervos da face e dos olhos assim como a perda de sensibilidade, o que levará ao pé diabético.
Post by: Ana Raquel

Realizada a 11 de Março.

Centro Comunitário do Sobreiro/Vermoim

Tivemos conhecimento da realização destes rastreios durante a visita de grupo à Câmara Municipal da Maia, através da Dra. Nair Rocha, que nos informou que estes decorreriam de 2 a 4 de Março. No entanto, viemos a saber, mais tarde, através de um folheto de divulgação que teriam lugar de 9 a 12 de Março.

Esta actividade teve, então, como objectivos:

  • Saber quais as pessoas que recorrem a estes rastreios;
  • Ter acesso a dados relativos à respectiva adesão;
  • Conhecer a relação que as pessoas possuem com a diabetes.


Com a realização desta actividade ficámos a saber que:


- As pessoas aderem muito bem aos rastreios, embora algumas, incluindo diabéticos, interessam-se mais pelos valores do colesterol, que também são determinados naqueles rastreios, pois estão mais acostumados a ouvir falar sobre esse assunto;


- Existe falta de informação acerca da diabetes, pois muitas pessoas não conhecem concretamente a doença;


- Os objectivos destes rastreios relacionam-se com a prevenção e a educação.


A realização desta actividade reforça ainda o objectivo do nosso projecto de informar e esclarecer sobre a diabetes, uma vez que existem pessoas que não têm acesso a dados sobre a doença e, portanto, não a conhecem.

Post by: Grupo 3

Existem inúmeros sintomas relacionados com a diabetes entre os quais destacamos os seguintes:


  • Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente duarante a noite (poliúria);
  • Sede constante e intensa (polidipsia);
  • Fome constante e difícil de saciar (polifagia);
  • Fadiga;
  • Comichão (prurido) no corpo, designadamente nos órgãos genitais;
  • Visão turva;
  • Dores de cabeça, náuseas e vómitos.

Poliúria, polifagia e polidipsia: Os sintomas mais frequentes.

É importante realçar que os sintomas nas crianças e nos jovens são muito nítidos. Nos adultos, a diabetes não se manifesta tão claramente, sobretudo no início, motivo pelo qual a doença pode passar despercebida durante alguns anos.

Post by: Soraia

Realizada a 18 de Fevereiro.

Câmara Municipal da Maia

Os objectivos para esta actividade eram os seguintes:

  • Obter mais informação sobre o projecto “Prevenir a Diabetes”, que tínhamos tomado conhecimento durante a entrevista à enfermeira Cláudia Silva na visita ao Centro de Saúde da Maia;
  • Saber quais os apoios dados aos diabéticos;
  • Conhecer a existência de rastreios com o apoio da Câmara Municipal da Maia;
  • Perceber como se realizam os testes de glicemia e saber quais os conselhos dados a diabéticos pelos farmacêuticos da farmácia do Bom Despacho.

Com a realização desta actividade ficamos a conhecer que:

- Existem rastreios no Centro Comunitário de Vermoim/Sobreiro nos dias 2 a 4 de Março, sendo que as pessoas diagnosticadas com alto risco de vir a padecer de diabetes terão direito a acompanhamento durante 3 anos, com direito a sessões de formação;

- As pessoas com propensão para diabetes detectada são incentivadas a praticar exercício físico, sendo que têm acesso a aulas de tai-chi-chuan (1h/sem), actividade física geral (2h/sem) ou actividade física e hidroginástica (2h/sem) nos complexos municipais. O utente apenas tem que pagar 2,4€ de seguro e 5€ de jóia para cartão;

- As pessoas que normalmente recorrem aos rastreios na farmácia tem como objectivo o controlo dos níveis de glicose uma vez que possuem elevado risco de vir a desenolver diabetes, sendo que a maior parte são do sexo feminino, com mais de 50 anos.

- Existe um protocolo em que, na compra de duas caixas de tiras-teste, o aparelho de autovigilância é oferecido;

- Os conselhos mais frequentes dados pelos farmacêuticos aos diabéticos são os seguintes: ter cuidado com a alimentação - cortar os açúcares, reduzir os farináceos, comer mais legumes, ter cuidados com a fruta (não ingerir mais de 2 peças de fruta por dia; não comer uvas), beber água, - realizar mais exercício; pedir ajuda para tratar dos pés; ter, ainda, atenção às úlceras varicosas (são feridas nas pernas com difícil cicatrização, devidas à má circulação).

Post by: Grupo 3

Natação, ciclismo e marcha: práticas moderadas que beneficiam o diabético.

O diabético deve praticar exercício físico uma vez que este é benéfico para o controlo de peso, aumenta a sensibilidade à insulina e reduz o risco de doenças cardiovasculares. Assim, este deve ser praticado com regularidade e no mesmo horário, se possível.

A sua intensidade deverá ser moderada, como a marcha, ciclismo ou natação, sendo importante que se inicie de forma progressiva e se estenda por 45 a 60 minutos. Em caso de prática mais intensa convém existir um período de aquecimento e outro de arrefecimento durante 15 minutos. Recomenda-se, também, a ingestão de uma pequena refeição rica em glícidos antes e depois do exercício, devendo a glicemia ser controlada, para não se entrar num estado hipoglicémico. Durante exercícios prolongados é aconselhável o consumo de pequenas quantidades de hidratos de carbono durante a realização do mesmo. Outro aspecto a ter em atenção é o facto de ser recomendável que os diabéticos insulinodependentes não pratiquem exercício durante o período de acção máxima da insulina, bem como não exercitar intensamente a zona onde esta foi administrada. Deve-se, ainda, ter alguns cuidados até às 8 a 12 horas após o exercício, uma vez que existe o risco de ocorrência de hipoglicemias tardias.


No entanto, existem algumas contra-indicações: diabéticos com valores de glicemia acima dos 300 mg/dl, com presença de corpos cetónicos na urina, que não sejam capazes de reconhecer que se encontram num estado hipoglicémico ou que possuam doenças cardiovasculares activas, neuropatias e retinopatias graves devem procurar aconselhamento médico.





Post by: Sara
Realizada a 11 de Fevereiro.

Centro de Saúde da Maia

Preparação da actividade:

Os principais objectivos para esta actividade eram os seguintes:

  • Recolher informações sobre o diagnóstico da Diabetes;
  • Saber da existência de algum plano de prevenção;
  • Conhecer os apoios concedidos aos diabéticos;
  • Saber como funcionam as consultas especializadas para diabéticos;
  • Compreender alguns conselhos dados pelos profissionais de saúde às pessoas que frequentam essas consultas.

Previamente, elaboramos um guião de questões destinado à entrevista de um profissional de saúde, caso surgisse oportunidade de entrar em contacto com ele. Deste modo, os nossos objectivos seriam atingidos mais facilmente.

Realização da actividade:

No centro de saúde, expusemos os nossos objectivos e fomos encaminhados para a Enfermeira Cláudia Silva que, amavelmente, nos concedeu a entrevista e se prontificou a esclarecer todas as questões que o grupo colocou.

Com esta actividade ficamos a saber que:

  • O Centro de Saúde da Maia sinaliza os doentes diabéticos e inclui-os num grupo de risco, sendo que estes utentes têm acesso a consultas em dias especialmente marcados e específicos para esse efeito, 3 vezes por ano;
  • Existe a intenção de criar uma Associação de Diabéticos do Norte, que não existe;

  • A maior parte dos doentes que recorrem às consultas do centro de saúde possuem mais de 50 anos, mas cada vez mais jovens adultos frequentam este serviço;
  • As consultas iniciam-se pela observação do peso, perímetro abdominal, tensões e índice de massa corporal pelo enfermeiro. Relativamente à parte médica, são realizadas 3 vezes por ano análises ao sangue de modo a determinar a hemoglobina glicosilada (média de todos os açúcares nos últimos três meses) e valores de proteínas na urina que, caso sejam elevados, podem ser indicadores de nefropatia diabética, pois o rim não realiza a filtração destas proteínas.
  • O despiste da retinopatia diabética não é realizado no centro de saúde, devido à falta de meios, mas os doentes são enviados 1 vez por ano para o realizar no hospital.
  • As consultas para o pé diabético são realizadas 1 vez por ano para aqueles que ainda não possuem problemas, enquanto que os que já possuem problemas a este nível são avaliados em todas as consultas. O doente com pé diabético perde a sensibilidade no pé, uma vez que os níveis altos de glicose afectam os nervos, causando a chamada neuropatia, e a circulação. Assim, podem surgir feridas, causadas, por exemplo, por uma pedra no sapato, que têm dificuldade em cicatrizar. As pessoas com este problema são aconselhadas a usar meias brancas para chamar a atenção mais facilmente caso existam pequenas feridas nos pés.
  • Os diabéticos aderem muito bem às consultas e raramente faltam. Os profissionais tentam mostrar muita preocupação com os doentes, de modo a consciencializá-los melhor da gravidade da doença que possuem. Como a diabetes não dói, os doentes podem não ter percepção da gravidade da doença até surgirem as complicações.
  • Os doentes são aconselhados a praticar exercício físico, embora isto não seja muito fácil para os idosos, pelo que se tenta que façam hidroginástica ou andem a pé. Relativamente à alimentação, as refeições devem ser fraccionadas para não amontoar a comida, pois esta deve ser dividida ao longo do dia, mas este conselho, por vezes, não é muito bem compreendido. São ainda explicadas as complicações da doença que já os diabéticos possuem, ou que poderão vir a ter.
  • Os diabéticos são também encorajados a realizar o autocontrolo, que responsabiliza mais o doente. Aprendem, assim, a identificar os resultados e a avaliar diferenças entre fazer exercício ou não, ou caso comam uma comida mais elaborada.

Post By: Grupo 3